DÉCADA DA AÇÃO   AGENDA 2030

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ESG KIDS

A SUSTENTABILIDADE E O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL

A educação para a sustentabilidade no ensino fundamental no Brasil é um elemento chave para moldar a consciência ambiental nas futuras gerações.

As escolas costumam abordar temas de sustentabilidade em diversas matérias, como ciências e geografia, onde os alunos aprendem sobre ecossistemas, biodiversidade, poluição e mudanças climáticas. Além disso, é comum a realização de projetos interdisciplinares que proporcionam uma visão mais holística e aplicada aos conceitos de sustentabilidade.

Atualmente, as crianças e os jovens já estão acostumados a ter acesso a todo tipo de informação e buscam novas maneiras de pensar e praticar e com a sustentabilidade, não será diferente, pois a grande maioria já percebeu que esse tema não é simplesmente mais uma matéria escolar em que precisam ser aprovados, e sim uma experiência de transformação do mundo real.

No entanto, quando pensamos em Agenda 2030 e direcionamos os olhares às escolas, mais especificamente ao ensino fundamental, notamos o quanto o sistema de ensino brasileiro está defasado nessa abordagem e, quando direcionamos nossos olhares às realidades remotas, onde a educação é ainda mais escassa, entendemos o quanto é necessário levar educação e, sobretudo, educação ambiental a essas localidades. Para isso, é indispensável as gestões públicas e empresas locais direcionarem esforços ao coletivo, gestores, escolas e sociedade civil.

Ou seja, quando falamos sobre a importância da educação e sustentabilidade no Brasil, devemos lembrar que algumas realidades dependem de recursos básicos e ainda não encontraram meios para preparar cidadãos mais conscientes.

Os índices do desenvolvimento humano apontam muitas regiões ainda reféns da fome, da pobreza, da falta de energia, luz e saneamento, regiões onde a educação na está nos primeiros lugares da lista.

Sabemos que sozinhos não conseguiremos conscientizar e engajar a sociedade e governos para resolver tais problemas, e com esse pensamento, que nasce o ESG Kids, uma iniciativa conectada a educação ambiental básica, na qual inciativas sustentáveis parceiras compartilham seus conhecimentos nos mais diferentes âmbitos da natureza e sociedade e assim quem sabe teremos a chance de preparar cidadãos melhores dentro e fora das escolas para nos ajudarem a transformar o mundo em que vivemos.

A aprendizagem por meio da experiência de uma expedição ESG, também conhecida como aprendizagem experiencial, é uma abordagem pedagógica que incentiva as crianças a atividades práticas que complementam e aprofundam o conhecimento teórico. Nesse tipo de abordagem, o foco não está apenas na obtenção de informações, mas também na aplicação efetiva desse conhecimento em situações reais.

No campo da sustentabilidade, essa abordagem tem um valor adicional, pois incentiva as crianças a se tornarem parte ativa da solução para os desafios ambientais e sociais da sua região.

As crianças de hoje, serão tomadoras de decisão amanhã. Sendo assim, devemos, em caráter de urgência intensificar a conscientização dentro das escolas e prepará-las para a responsabilidade que as espera no amanhã: cuidar do planeta e elevar a justiça social.

Como forma de introduzir o aprendizado por meio de experiência, a plataforma ESG Kids abarcará um diário de bordo de uma expedição sustentável – a Jornada ESG – onde as crianças poderão acompanhar, vivenciar e experienciar uma expedição voltada integralmente à sustentabilidade, do começo ao fim.

Se quisermos construir uma nova economia consciente e de impacto, devemos cuidar das bases, dos menos assistidos e dar subsídios e ferramentas a todas as crianças e cidadãos que queiram fazer parte dessa Jornada. Falar de ESG Kids, é falar de consciência ambiental, social e de governança desde a base da formação intelectual e de caráter do indivíduo.

Segundo Peter Druker, “A melhor forma de prevermos o futuro, é cria-lo!”

Como tornar sua
escola sustentável
10 práticas sustentáveis para escolas

As 17 ODS da ONU e o conceito ESG

Os ODS foram desenvolvidos por meio de um processo inclusivo e participativo que envolveu governos e partes interessadas de todo o mundo. Isso garantiu que a agenda refletisse uma ampla gama de perspectivas e prioridades. A intenção é que os ODS sejam totalmente alcançados até o ano de 2030, o que seria um grande feito da humanidade, no entanto, inúmeros são os desafios pela frente.

De acordo com relatórios das Nações Unidas e diversas organizações internacionais, o progresso tem sido desigual. Embora tenha havido avanços em alguns ODS, outros continuam sendo um desafio. Por exemplo, a meta de erradicar a pobreza extrema e a fome ainda está longe de ser alcançada, assim como a meta de ação contra a mudança do clima.

Por outro lado, a Agenda 2030 também tem sido um poderoso catalisador para a ação. Criada como estrutura na qual governos, empresas e sociedade civil podem usar para orientar seus esforços. Há cada vez mais consciência global sobre a importância da sustentabilidade, e muitos setores estão tomando medidas para reduzir seus impactos ambientais e sociais negativos e promover um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável.

Mas, afinal quanto tempo falta para se concluir a agenda 2030?

Acompanhe nosso temporizador de contagem regressiva na parte superior da plataforma Jornada ESG e entenda quão pouco tempo falta para atingirmos as metas dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos.

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação.

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Para conhecer as 169 metas incluídas nos 17 ODS, clique em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

De outro modo, a sigla ESG (environmental, social, and governance) nasce a partir de uma conjuntura social que passa a enxergar a iniciativa privada como um importante player não somente em matéria de desenvolvimento econômico, como também, corresponsável pela preservação ambiental e pela elevação da justiça social, da porta para fora.

O termo ESG foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. 

E mais recentemente o termo ganha força por meio de um viés econômico, quando Larry Fink, co-fundador da maior gestora de investimentos do mundo, em 2019, em uma de suas cartas dirigidas aos acionistas enfatizou a importância de olharmos para os aspectos que envolvem o respeito ao ser humano e a natureza a partir dos negócios e da forma como são feitos, jogando luz aos fatores ESG a partir de uma governança baseada em propósito, lucro, transparência e riscos.

Porém, ainda que não conhecido pelo acrônimo ESG, as métricas socioambientais e de governança já eram consideradas por alguns movimentos, como aconteceu nos anos 60 e 70, nos movimentos de direitos civis, anti-guerras e ambientalistas nos EUA. Os investidores começaram a excluir empresas ligadas à guerra no Vietnã e ao Aparheid de seus investimentos.

Ou seja, desde muito antes de conhecermos o ESG como ele é hoje, os indicadores já eram observados por movimentos que tinham olhar voltado à responsabilidade socioambiental e conscientes de seu papel perante a sociedade como um todo.

Ainda que o propósito seja o mesmo da Agenda 2030, as três letrinhas representam indicadores de mercado do quão consciente uma empresa é, de como seus processos são realizados, de que forma seus colaboradores são liderados, engajados e incluídos, como se ela relaciona com a sociedade, e como ela lida com toda a sua cadeia de valor e como gerencia os recursos naturais.

Em suma, durante muito tempo os ODS eram interpretados como “uma lista de desejos”, por diversas empresas, mas após as seguidas cartas de Larry Fink colocando a sustentabilidade no centro dos investimentos, uma forte pressão dos millennials, geração nascida entre os anos de 80 e 2000, caracterizada justamente pelo nível elevado de conscientização socioambiental, o ESG ganhou força e nos dias de hoje se estabelece como a principal diretriz de relação entre os mercados de investimento, consumidores conscientes e organizações civis, públicas e privadas ao redor do mundo.

Para se ter noção, de acordo com pesquisa realizada em 2019 pela Morgan Stanley, 95% dos millennials expressaram interesse em investimentos sustentáveis, em comparação com 85% da população total. Além disso, 67% dos millennials acreditam que as práticas de investimento devem mirar não apenas o retorno financeiro, mas também o impacto social e ambiental.

Tudo isso impulsiona os gestores e executivos a olharem as métricas ESG como um verdadeiro diferencial de negócio e fator mandatório de mercado, requisito de sustentabilidade e perenidade da própria companhia.

E quando falamos de “boas práticas”, “sustentabilidade”, “objetivos e metas consistentes” nos perguntamos: como começar a nossa Jornada ESG?

É aí que nasce a expedição Jornada ESG, uma rota traçada com o objetivo de desmistificar o ESG por meio dos ODS da ONU, apresentando soluções ambientais, sociais e de governança e acima de tudo fortalecer a relação entre iniciativas da sociedade civil, organizações e gestores públicos.

Mas, para iniciarmos a nossa Jornada ESG, devemos nos perguntar:

O quanto as minhas ações são coerentes com os meus valores?

O quanto os meus colaboradores ou cadeia de valor estão engajados a esses mesmos valores, metas e objetivos?

Bem-vindos a Jornada ESG.

Marcel Guariglia

 

Acompanhe nas redes

Eliana Sousa

Eliana Sousa Silva é fundadora e diretora da ONG Redes da Maré, curadora e organizadora do Festival Mulheres do Mundo – WOW Rio e coordenadora da pós-graduação em Urbanismo Social – Gestão Urbana, Políticas Públicas e Sociedade, do Insper. É autora dos livros Macaé Evaristo: uma força negra na cena política (2020), Dores que Libertam: Falas de Mulheres das Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, sobre violências (2018), Projeto Aluno Presente: Uma metodologia intersetorial para a garantia do direito à educação de todas e todos (2017), Por que eu e não outros? Caminhada de Adilson Pires da periferia para a cena política carioca (2016), A ocupação das favelas da Maré pelo Exército Brasileiro (2015), Vivências educativas na Maré: desafios e possibilidades (2013), Testemunhos da Maré (2012) e A articulação de temas essenciais à educação pública na Maré: segurança pública, desempenho escolar e mobilização social (2010).
Doutora Honoris Causa pela Queen Mary University of London e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio). Pesquisadora na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por mais de 30 anos,  tendo como uma de suas últimas atividades, o trabalho como diretora da Divisão de Integração Universidade Comunidade – DIUC. Professora na Universidade de São Paulo, USP,  no Instituto de Estudos Avançados, IEA,  onde coordenou a Cátedra Olavo Setúbal de Arte Cultura e Ciências e permaneceu por 3 anos. Professora no Insper, coordenando o Curso de Urbanismo Social, no LabCidade ArqFuturo.
Ao longo de sua trajetória, Eliana recebeu diversos prêmios, entre eles o  Itaú Cultural 30 anos (2018), o Mulher do Ano – área social, do Rotary Club do Rio de Janeiro (2005), o Mulher Claudia – trabalho social, da Editora Abril (2004) e o Ashoka Empreendedores Sociais (2000).
É consultora metodológica do projeto Territórios em Rede, implementado pela Associação Cidade Aprendiz, tecnologia social que inseriu mais de 15 mil crianças e adolescentes em escolas públicas em quatro estados do país desde 2020. Presta consultoria, ainda, para a Vale, no contexto do Programa de Enfrentamento à Pobreza Extrema da empresa.
Em 2007, Eliana fundou – ao lado de outras lideranças locais – a ONG Redes da Maré, que executa 19 projetos em diferentes áreas que vão de educação a cultura, de capacitação profissional e empoderamento feminino a direitos humanos e segurança pública, de desenvolvimento territorial a memória coletiva.
A partir de sua atuação na Maré, Eliana tem ocupado diferentes espaços – sempre com o objetivo de visibilizar as questões e elevar os índices de qualidade de vida das favelas e periferias, em todas as suas dimensões.

Ana Trevellin

Ana Cristina Trevelin, Administradora (FAP)MS), Técnica em Contabilidade, pós graduada em Gestão e Manejo de Resíduos na Agroindústria (UFLA/MG), mestrado em Geografia (UFMS). Atualmente é Coordenadora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, na Secretaria Executiva de Meio Ambiente, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) do Mato Grosso do Sul. Atuou como Secretária Municipal de Meio Ambiente de Bonito, de jan 2021 a dez 2023. Consultora empresarial nas áreas de ESG (Environmental, Social and Governance), Recursos Humanos e Empreendedorismo, Planejamento Empresarial e Desenvolvimento Setorial. Cursos extracurriculares e experiência profissional nas áreas de gestão empresarial com destaque para planejamento, inovação e desenvolvimento humano.
Experiência como docente nos cursos de graduação em Administração e Turismo. Publicações de artigos e capítulos de livros sobre turismo, desenvolvimento territorial, gestão pública de meio ambiente e de turismo, e inteligência emocional.

Ana Paula C. Packer

Engenheira Agrônoma, formada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), com mestrado e doutorado em Química Analítica, pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP). Participou em 5 programas de pós-doutorado, em instituições que atuam na vanguarda do conhecimento. Fez intercâmbio como pesquisador visitante, no Health Canada, agregando a visão diferenciada de que a pesquisa e a inovação são a base para a sustentabilidade. Pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente desde 2010, atua em temas na interface entre a Agricultura e Meio Ambiente, com foco nas pesquisas em Mudanças Climáticas e Avaliação de Sustentabilidade dos Sistemas Agropecuários. Representante da Embrapa em diferentes Grupos de Trabalho, como para a elaboração da Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC, estabelecido pela Comissão Nacional para REDD+, instrumento desenvolvido para recompensar financeiramente os países em desenvolvimento pela recuperação e conservação de suas florestas. Participou da construção do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (2020-2030). Envolvida diretamente em diversas ações de inovação para o Agro, faz parte do conselho gestor do AgNest, um laboratório vivo e será um ambiente único para viabilizar a conexão entre startups, grandes empresas e a Embrapa. Com parceiros externos, é responsável pelas vertentes do Agro e ESG no conselho consultivo do Polo de Inovação do Interior Paulista, e tem colaboração com diversos Hubs na esfera nacional e internacional, e participa do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS). Ocupou por 5 anos a chefia adjunta de Transferência de Tecnologia e em junho de 2022 assumiu a chefia geral da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna/SP.

Gino Gehling

Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pelotas (1978). Obteve mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo IPH-UFRGS (1985), e doutorado em Engenharia Ambiental pela Universitat Politècnica de Catalunya, España (1995). Professor na PUC-Porto Alegre (1995) e no IPH-UFRGS desde 1997. Integrou o CD do DMAE-Porto Alegre em duas gestões. Pela Magna Engenharia atuou em projetos voltados ao tratamento de resíduos industriais do III Polo Petroquímico e da Petrobrás, bem como projetos de saneamento para municípios. Pela UFRGS coordenou projetos institucionais de redes de esgotos sanitários e projetos de estações de tratamento de esgotos. Coordenou o NUCASUL no IPH-UFRGS (2010-2012) na geração de diversos cursos EAD para a SNSA/Ministério das Cidades, voltados a capacitação de agentes municipais nas áreas de tratamento de água, tratamento de esgotos, resíduos sólidos e drenagem pluvial. Participou da fundação do Instituto SAFEWEB, do qual é membro do CD. Projetou a Ecobarreira do Dilúvio, implantada pela iniciativa privada, e mantida pelo Instituto SAFEWEB desde 2016, empreendimento ligado aos princípios da ESG.

Yoon Jung Kim

Consultora, escritora, palestrante. Cofundadora da plataforma Mundo ESG. Conselheira de Administração da Future Carbon Group. Membro do Comitê de Auditoria, Riscos e Integridade do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foi Diretora de Integridade do Grupo Aegea e Diretora Jurídica da concessionária Águas do Rio. Foi ainda Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo por 16 anos.

Pedro Rodrigues

10 anos de experiência no setor de óleo, gás e energia. 

Sócio Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. 

Sócio fundador do CBIE Advisory. 

Idealizador e apresentador do Canal Manual do Brasil. 

Advogado. 

Graduado pela Fundação Getulio Vargas e pós-graduado em finanças pelo IBMEC Rio, especializado pelo IHRDC no setor de gás natural em Boston – EUA

Paulo Renato

Publicitário especializado em Produtos e Serviços Digitais, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e formação em Design Thinking e Machine Learning pela universidade de Stanford.  Dramaturgo, fotógrafo e escalador. Já atendeu clientes como Petrobrás, Vivo / Telefônica, O Boticário, Jornal Estado de São Paulo, ONU (Organização das Nações Unidas), Renault, entre outros. Na área de gestão pública já fez diversos trabalhos de consultoria para a prefeituras e para o Governo do  Estado do Paraná e participou de diversas campanhas políticas, nas áreas de mobilização e comunicação digital. Em 2009 participou em Washington D.C de um workshop com a equipe do então presidente Barack Obama, discutindo estratégias de marketing político, engajamento e mobilização social. Tem no portfólio prêmios nacionais e internacionais como Ouro no Prêmio Aberj Brasil, diversos Top de Marketing e Colunistas Paraná, Profissional de Digital mais premiado do Clube de Criação do PR e Prêmio dos Estúdios Warner como melhor da América Latina. Já criou diversas start ups, o que o levou como convidado ao WebSummit Dublin (e depois Lisboa), maior evento de start ups do mundo fora do Vale do Silício.

Adalberto Luis Val

Graduou-se em biologia (1980) pelo Centro Universitário Barão de Mauá (CBM) em Ribeirão Preto, São Paulo. Obteve mestrado (1983) e doutorado (1986) em biologia de água doce e pesca interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade da Columbia Britânica, no Canadá. No Inpa desde 1981, envolveu-se com análises das necessidades da Amazônia relacionadas a educação, ciência e tecnologia. Foi diretor geral do Inpa (2006-2014). Em 2017 foi credenciado como professor adjunto da Escola de Pós-graduação da Universidade de Laval, Quebec, Canadá. É pesquisador do Inpa e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Adaptações da Biota Aquática da Amazônia – INCT/Adapta. Suas áreas de pesquisa abrangem bioindicadores para a qualidade ambiental, peixes e seus ambientes, uso sustentável de recursos naturais e ecotoxicologia. Dentre os prêmios recebidos, destacam-se Grande Ordem do Mérito Legislativo do Estado do Amazonas (2008); a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2013); título de Cidadão do Amazonas, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (2015); Prêmio Anísio Teixeira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes (2016), o Diploma de Honra ao Mérito, pelo Dia do Biólogo, da Câmara municipal de Manaus (2019) e o Prêmio Fundação Bunge (2023).

Luciano Huck

É apresentador, empresário e fundador do Instituto Criar. Em 2021, Huck lançou o documentário 2021: O ano que não começou, onde retrata temas como desigualdade, educação, racismo, política, capitalismo, pobreza, tecnologia e família. Atualmente integra o quadro de sócios da Future Carbon Group, empresa com o maior portfólio de florestas no Brasil.

Luciane Vieira

Luciane Vieira, tem uma trajetória de vocação na disseminação do conhecimento, com 20 anos de experiencia e sólida bagagem acadêmica. Doutora pela Universidade Federal do Paraná e Consejo Superior de Investigaciones Científicas da Espanha, é uma apaixonada por Sustentabilidade e por ensinar pessoas, tornou-se Professora Titular pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, já formou mais de 2.700 alunos e liderou projetos socioambientais premiados, com iniciativas colaborativas de múltiplos stakeholders. Profissional certificada pelo GRI Standards. Fundadora da empresa Plus ESG, onde capacita profissionais através de mentorias e assessora organizações. Autora do livro “Checklist do ESG para Pequenas e Médias Empresas”, Luciane acredita no conhecimento técnico e científico para a transformação da sustentabilidade e impacto positivo das organizações e na sociedade. Com presença nas redes sociais, ela compartilha conteúdos valiosos no Instagram sob o nome @lucianevieiraesg

Adriano Pires

Adriano Pires é uma figura chave no setor de energia, com mais de 30 anos de experiência. Sua carreira inclui uma passagem significativa pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), onde contribuiu com sua expertise no desenvolvimento de políticas e regulações. Especializado em economia da regulação, infraestrutura, aspectos legais e institucionais da concessão de serviços públicos e tarifas, Pires é um respeitado pesquisador e educador. Sua contribuição para o setor energético é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma visão estratégica, influenciando decisões e políticas importantes na área de energia.

Amyr Klink

Amyr Klink, um dos mais renomados navegadores e exploradores marítimos do Brasil, é amplamente reconhecido por suas jornadas extraordinárias pelos oceanos. Com uma carreira dedicada à exploração marítima, Klink destaca-se por suas viagens solitárias e inovadoras, desbravando caminhos inéditos em mares e oceanos. Autor de diversos livros inspiradores, suas narrativas capturam a imaginação de aventureiros e ambientalistas, combinando aventura com um profundo respeito pela natureza. Amyr Klink continua a inspirar com sua paixão pelos oceanos e seu compromisso com um futuro mais sustentável e consciente.

Ana Carla Fonseca

Ana Carla (Cainha) Fonseca é referência internacional em economia criativa e desenvolvimento territorial. Graduada em Administração Pública pela FGV aos 20 anos, é ainda economista, mestre com louvor em Administração e doutora em Urbanismo pela USP. Em 2003, após uma carreira de executiva na América Latina, em Londres e Milão, fundou a Garimpo de Soluções, consultoria pioneira em economia criativa, cidades e desenvolvimento, tendo atuado em mais 260 cidades, de 34 países. Autora premiada com o Jabuti em Economia (2007), ela já ministrou mais de 840 palestras, em cinco idiomas e é perita em realizar projetos inovadores, como o primeiro plano regional de economia criativa do Brasil. Com mais de 270 empresas e instituições como clientes, incluindo o BID e a ONU, é conselheira da Virada Sustentável, da Preta Hub e da The Festival Academy, na Bélgica. Vencedora do Prêmio Claudia, em Negócios, foi apontada pelo El País uma das 8 personalidades brasileiras que impressionam o mundo.

Carlo Pereira

Carlo tem mais de 20 anos de experiência em sustentabilidade e relações institucionais. No Pacto Global da ONU, é membro do Conselho Regional das Redes da América Latina. Também é membro de conselhos de administração de empresas. Graduado em química, tem mestrado em Ciência (Universidade de São Paulo), MBA (University of Lüneburg), assim como especialização em liderança internacional pela GIZ na Alemanha.

Carlos Nobre

Carlos Nobre, PhD em meteorologia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), é um dos climatologistas mais renomados do mundo. Reconhecido por seu trabalho pioneiro sobre o desmatamento da Amazônia e os impactos das mudanças climáticas nesta região vital, Nobre tornou-se uma voz globalmente influente na luta contra as alterações climáticas. Seu foco em entender e comunicar os efeitos potencialmente catastróficos do desmatamento na Amazônia tem sido crucial para elevar a consciência sobre a urgência de ações ambientais. Como uma das principais vozes em defesa da Amazônia, Carlos Nobre continua a influenciar decisivamente o debate global sobre mudanças climáticas e sustentabilidade ambiental.

Edu Lyra

Edu Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, é um exemplo de superação e impacto social. Crescido em uma favela em Guarulhos-SP e filho de pai presidiário, Lyra teve como grande fonte de inspiração sua mãe, de quem carrega o lema “não importa de onde você vem, mas importa para onde você vai”  e transforma adversidades em inspiração. Sem concluir a universidade, escreveu ‘Jovens Falcões’ e fundou sua ONG com a venda do livro, hoje uma rede influente de ONGs em periferias e favelas. Reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial como um dos jovens brasileiros capazes de mudar o mundo, Edu foi listado pela Forbes Brasil entre os jovens mais influentes do país com menos de 30 anos e eleito empreendedor do ano pelo LIDE. Carregou a Tocha Olímpica e palestrou em instituições renomadas como Harvard e Google. Seu objetivo é criar a maior rede de ONGs transformadoras do mundo e erradicar a miséria das favelas.

Gustavo Cerbasi

Gustavo Cerbasi é um nome proeminente na educação financeira no Brasil. Com mestrado em Finanças pela Universidade de São Paulo e graduação em Administração Pública pela FGV-SP, Cerbasi é um consultor, professor e palestrante respeitado. Autor de 16 livros, com mais de 3 milhões de exemplares vendidos, incluindo o best-seller ‘Casais Inteligentes Enriquecem Juntos’, que inspirou a trilogia cinematográfica ‘Até que a Sorte nos Separe’, ele é uma voz influente no campo financeiro. Eleito um dos 100 brasileiros mais influentes pela Revista Época, Cerbasi também se destaca com seu curso online ‘Inteligência Financeira’, que já formou mais de 16 mil alunos e é um dos mais bem-sucedidos do país. Com uma presença forte nas redes sociais, ele compartilha insights valiosos no Instagram, YouTube e Facebook, sob o nome @gustavocerbasi.

Katiúcha Watuze

Katiucha Watuze, uma comunicóloga, produtora cultural, mediadora e palestrante antirracista, usa a comunicação como uma poderosa ferramenta para construir pontes antirracistas. Como mulher preta e budista, Katiucha atua incansavelmente na luta contra as desigualdades raciais, colocando a questão racial como eixo central em seu trabalho. Ela é cofundadora do Pretaria.Org | Coletivo Pretaria, fundadora do Trabalho de Preto – um hub de afroempreendedores, e colabora ativamente em diversos movimentos e projetos sociais. Katiucha também é uma parceira valiosa do Valor Social da Rede Globo, contribuindo significativamente para a conscientização e o combate ao racismo. Seu trabalho como mobilizadora social reflete seu compromisso profundo com a justiça social e a igualdade racial.

Silvia Massruhá

Silvia Massruhá se destaca como uma líder inovadora na intersecção da tecnologia e da agricultura. Sua extensa formação e experiência em análise de sistemas, automação e computação aplicada a posicionam na vanguarda da pesquisa agropecuária. Como a primeira mulher a presidir a Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), uma das mais importantes instituições de pesquisa agropecuária do Brasil, Silvia desempenha um papel vital na moldagem do futuro da agricultura e do desenvolvimento sustentável no país. Seu trabalho não apenas impulsiona inovações tecnológicas no setor, mas também fortalece o compromisso do Brasil com práticas agrícolas sustentáveis e eficientes.

Sonia Consiglio

Sonia Consiglio é uma profissional destacada no setor de serviços financeiros e mercado de capitais, conhecida por seu histórico comprovado e habilidades multifacetadas. Jornalista, especialista em Responsabilidade Social Corporativa, Desenvolvimento Sustentável e Comunicação Corporativa, ela atua como conselheira de administração e comitês ESG de várias organizações. Reconhecida em 2016 como pioneira pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG Pioneer) pelo Pacto Global da ONU, Sonia é uma figura influente no mundo dos negócios, combinando sucesso financeiro com compromisso sustentável e ético. Sua abordagem inovadora na integração de práticas sustentáveis no setor empresarial serve de modelo para líderes e organizações em todo o mundo. É autora do livro “#vivipraver – a história e as minhas histórias da sustentabilidade ao ESG” (Editora Heloisa Belluzzo).

Fábio Galindo

Fábio Galindo, atual CEO da Future Carbon Group e co-fundador da Mundo ESG, tem uma trajetória notável. Anteriormente, foi presidente do Conselho de Administração das Águas do Rio e membro independente do Conselho da Aegea Holding. Sua experiência inclui atuação como Promotor de Justiça em Minas Gerais e Secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, marcando sua carreira com profundo impacto social. Especialista em Inteligência de Estado e Segurança Pública, Galindo é também certificado em Justice & Government pela Harvard Law School, em Constitutional Law pela Stanford University, e em Legal Risk Management pela Boston University. Seu legado abrange inovação, liderança e comprometimento com a sustentabilidade e governança.